CCZ confirma décimo caso de morcego com raiva em Campo Grande

CCZ confirma décimo caso de morcego com raiva em Campo Grande

CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) confirmou, nesta segunda-feira (6), o décimo caso de morcego infectado com o vírus da raiva em Campo Grande. O animal foi recolhido na Vila Planalto, dentro do perímetro urbano, após moradores acionarem o órgão. Diante do aparecimento, o morcego foi recolhido após moradores acionarem o órgão, que explicou que os casos ocorrem devido à circulação natural do vírus na espécie. A orientação do CCZ é que a população não toque no animal em hipótese alguma. Caso encontre um morcego caído, vivo ou morto, é necessário cobri-lo com balde ou pano para evitar contato com pessoas e animais de estimação.  O informe foi acompanhado por uma mensagem da veterinária do CCZ, Maria Aparecida Conche Cunha. Apesar de essa ser a décima confirmação, ela enfatizou que o aumento de casos já era previsto. “Não é motivo de muita preocupação porque isso já era esperado a partir do momento em que a população tem sido informada sobre o que fazer”, afirmou. O último caso de morcego com raiva foi divulgado no dia 8 de julho, e o primeiro ocorreu no final do mês de janeiro. Esse primeiro animal foi encontrado no bairro São Francisco. Para proteger a família e os animais de estimação, é fundamental saber como agir caso você encontre um morcego fora do comum: caso se depare com um morcego caído (vivo ou morto, a qualquer hora do dia ou da noite) ou dentro de sua residência, isole o animal para evitar contato com pessoas e pets, não toque no morcego em hipótese alguma e contate imediatamente o CCZ para solicitar o recolhimento. O órgão realiza o recolhimento e encaminha os animais para análise laboratorial. O telefone geral para contato é (67) 3313-5000. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, pelos números (67) 2020-1801 ou (67) 2020-1789; e das 17h às 21h, além de sábados, domingos e feriados, das 6h às 22h, pelo (67) 2020-1794. Em caso de suspeita, a recomendação é acionar o serviço o mais rápido possível para reduzir riscos à saúde pública.